quinta-feira, 8 de março de 2012

Vantagens de adotar um cão adulto.

 

Os abrigos de cães abandonados e CCZs (Centro de Controle de Zoonoses) das cidades possuem uma característica em comum: estão lotados de cães adultos, sendo muitos deles idosos, SRD (sem raça definida, conhecidos como vira-latas) ou doentes. Isso acontece pela preferência das pessoas em adotar animais mais jovens. Afinal, quem não se encanta com o olhar de um filhote, não é mesmo?

Mas, se você pensa em adotar um adulto, reflita com muito carinho e decida com responsabilidade para não agir por impulso, pois você estará dando uma segunda chance a um animal que, provavelmente, já tem um histórico bem sofrido. Ele não merece passar por um novo trauma.

Adotar um adulto parece um desafio, mas traz muitas vantagens:

  • Um cão adulto tem uma personalidade e temperamento bem definidos. Não vai mudar de comportamento sem alguma razão;
 
  • A primeira pergunta de quem adota um filhote é “será que ele vai crescer muito?“. Não terá nenhuma surpresa adotando um já crescido. Muitos cães são abandonados por ficarem grandes;
 
  • Se o cão adulto for adotado de abrigo/CCZ/protetores, haverá funcionários/voluntários competentes para passar informações exatas sobre o comportamento do animal e estas pessoas te ajudarão a achar um cão ideal de acordo com seu perfil e sua rotina de vida;
 
  • Filhotes possuem bastante energia e precisam de mais supervisão do que um adulto;
 
  • Por conta dos dentes que estão nascendo, filhotes sentem mais necessidade em morder e destruir objetos;
 
  • O cão adulto, além de ser mais higiênico do que os filhotes, aprende facilmente a fazer as necessidades no lugar correto, desde que o treinamento seja feito de forma correta, pois cães adultos também podem ser adestrados.
 
  • O adotante pode ter um contato maior com o animal antes de levá-lo para casa durante caminhadas, por exemplo, o que ajuda a ter certeza de sua decisão;
 
  • Os animais de abrigos/CCZ dão menos despesas, pois já vem vacinados, vermifugados e castrados, alguns até microchipados e com RGA (registro geral animal);
 
  • O animal adulto é mais independente e se adapta mais facilmente. Mas, não pense que ele virá pronto. Você precisará se dedicar para educá-lo e ajudá-lo em sua adaptação, com paciência, respeitando sempre os limites do peludo;

Além de adotar um grande amigo, você também será um exemplo para outras pessoas. E seu cachorro te agradecerá diariamente com um olhar cheio de gratidão por ter dado uma nova chance à vida dele.

Se mesmo assim você optar em adotar um filhote, adote sem culpa. Infelizmente é muito comum ninhadas serem abandonadas todos os dias. Por isso, não deixe de castrar seu peludo.

E para quem decidiu comprar um cão de raça, lembre-se: procure sempre por um criador responsável.
    


Caspa Canina


O seu cachorro tem caspa?

Da mesma forma como os humanos os cães podem ter caspa e as causas são muito variadas. Também chamada de seborreia, é uma doença de pele que ataca os cães e deixa um aspecto de flocos de neve no corpo do bicho.
É possível detectar a seborreia primária e secundária com diferentes causas. 
seborreia primária pode ter fundo medicamentoso, endócrino, problemas com a alimentação como a falta ou excesso de gordura, proteína, vitamina A, zinco, além da má absorção e problemas no metabolismo.Já a seborreia secundária pode ter como causa as pulgas e carrapatosdermatites, sensibilidade a produtos que são passados no animal como o xampu e o tempo muito seco. As características da seborreia primária são tipicamente a oleosidade e a descamação. 
seborreia secundária também apresenta descamação, porém é mais seca.

Além disso, existem algumas raças que tem maior predisposição a desenvolver esse tipo de problema por questões genéticas, como é o caso dos Cockers SpanielBassetPinscherDobermanSharpei,Daschshund Labradores e Terriers.

As formas de tratamento estão ligadas a causa do problema. Entretanto, normalmente, são usados xampuspomadas e medicamentos de uso interno que pode ser por via oral ou injetável, se o caso um pouco mais grave.Para o diagnóstico e indicação do tratamento, o ideal é consultar um veterinário.

quinta-feira, 1 de março de 2012

"Encontrei um animal abandonado. O que fazer?"


Você encontrou um cachorrinho abandonado, uma ninhada de gatinhos, resgatou um animal atropelado... E agora, o que fazer com ele?
Muita gente pensa que está fazendo uma ótima ação tirando o animal da rua e encaminhando-o para um protetor independente, uma ONG ou um abrigo.
Não é bem assim.
Todos estes estão sempre no limite de sua capacidade física, financeira e de tempo, lutando para sobreviver e manter os muitos animais de que já cuidam.
Abrigos, inclusive, são um capítulo à parte: entregar um bichinho para um desses lugares é condená-lo a uma vida de privações, falta de espaço e de chances quase nulas de encontrar um dono e uma casa.
Assim, se você quer realmente ajudar, não empurre o problema adiante, resolva-o. A responsabilidade pelo animal que resgatou é sua. 
Mas aqui vão algumas dicas para te ajudar nesta empreitada tão gratificante!


  
Resgatei o animal. O que faço agora?

Leve o animal imediatamente a um veterinário, mesmo que ele pareça saudável. Se você tiver outros animais em casa, isto é ainda mais importante. Afinal, ele pode estar com doenças incubadas, e problemas que só o veterinário pode detectar.
• Vermifugue-o, mesmo que pareça estar tudo bem;
• Se ele estiver em boas condições de saúde, o passo seguinte, alguns dias após a vermifugação, é castrar e vacinar. Lembre-se:
NÃO SE DOA ANIMAIS NÃO CASTRADOS, nem mesmo para pessoas conhecidas.

O grande número de animais abandonados se deve justamente à falta de um controle populacional e ao desconhecimento do que é posse responsável. Para ter uma idéia, uma cadela não castrada pode gerar, em 6 anos, 64.000 descendentes e uma gata, em 7 anos, 420.000. É uma progressão geométrica absurda, e naturalmente não há lares para tantos animais.

• Não esqueça que do momento do resgate à entrega para seus novos donos, o animal estará sob sua responsabilidade. Isto inclui fornecer a alimentação e lar transitório, além de bancar os custos veterinários e outros. No caso de ser impossível manter o animal em sua própria casa - o que sai naturalmente mais barato, uma opção é deixá-lo em um hotelzinho ou clínica veterinária até a adoção. 


Ele está ótimo, pronto para ser adotado. O que eu faço agora?

• Fotografe o animal - para adiantar, isso pode ser feito no momento do resgate, até mesmo para mostrar como o animal era e como ficou -, faça um cartaz e anuncie-o em pet shops, clínicas veterinárias e outros locais à sua escolha;

• Divulgue para seus familiares, amigos, conhecidos;

• Crie um anúncio para veicular na internet. Existem sites próprios para isso. Engana-se quem pensa que isso não funciona e que não é uma forma de ajudar, cada um faz o que lhe é possível no momento;

• Leve-o a feiras de adoção. No caso de cachorros, as feiras são o caminho mais indicado, ao passo que a internet funciona muito bem com gatos. Lembre-se que as feiras só aceitam os animais se estiverem castrados e vacinados.

Como eu escolho o novo dono do animal? 

O processo de adoção requer alguns cuidados. Você deve entrevistar o candidato à adoção, para ver se ele não está agindo por impulso, se já foi e será um bom dono e se cuidará bem do animal até o fim da vida deste. Algumas perguntas básicas:

• Nome, endereço, telefones, comprovante de residência.
• Todos na família estão de acordo com a adoção?
• Mora em uma casa segura, da qual o animal não possa escapar? No caso de gatos, essa questão é ainda mais importante. Se for um apartamento, é preferível que ele tenha redes de proteção nas janelas, para o animal não cair.
• Tem noção dos custos da manutenção de um animal?
• Já teve ou tem animais? O que aconteceu com eles?
• Quantas horas por dia o animal ficará sozinho? E quem tomará conta dele se a família viajar?
• Um animal vive ao redor de 12 anos. Está preparado para esse compromisso?

Finalizando a adoção:

• O adotante deve assinar um termo de responsabilidade, que serve como uma garantia de que cuidará bem do animal até o fim da vida deste.

• Esteja disponível para qualquer eventualidade que aconteça com o bichinho e a pessoa que o adotou, inclusive para o caso de devolução. Isso também pode acontecer, principalmente se não for feita uma boa 'triagem' ou análise prévia do adotante.

Parabéns!

Agindo desta forma, você estará fazendo a sua parte de forma equilibrada e responsável.
E parabéns pela coragem de tomar essa iniciativa!


Animais de rua: quem não faz parte da solução, é parte do problema.



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Vem ai 2º Cãominhada de Cachoeiro de Itapemirim

A Apaci Ong, seus amigos e demais protetores, convidam todos os apaixonados por animais a comparecerem na 2ª Cãominhada de Cachoeiro de Itapemirim!!!
Quem perdeu a primeira não pode ficar de fora dessa!!

Este cartaz não é oficial. Aguardem...

Acorde mais cedo, enfeite seu bichinho e vamos esticar as pernas e fazer novos amigos!! 
Na chegada teremos Feirinha de Adoção, Lojinha da Apaci com acessórios, petiscos e rações, Caixinha da Apaci Ong para os animais protegidos e muito mais!!! 
 Vai ser uma farra, sem contar com o prazer de ver tantos bichinhos diferentes juntos, felizes e na companhia de seus "papais e mamães"!!!

Vamos divulgar e fazer muito barulho!! 
Se a primeira foi sucesso, essa será ainda melhor!!

O bom sono do seu filhote - Dicas para ajudar seu filhote (cão ou gato) dormir melhor

Seu filhote não dorme sozinho e atrapalha o seu sono também? Veja algumas dicas para acabar com as noites mal dormidas.

 

Filhotes de cães e gatos às vezes choram durante a madrugada porque ainda não se adaptaram à nova casa e sentem falta da mamãe. Com alguns truques, é possível garantir um sono tranquilo - para você e seu novo mascote. Veja só:

--> Arrume a caminha dele com um pano que tenha o cheirinho da mamãe. Uma sugestão é usar uma blusa velha e brincar bastante com o filhote e usar essa blusa na caminha dele. 

 --> Durante a noite, mantenha a televisão ou o rádio ligado bem baixinho.   

 --> Deixe o filhote dormir em local quente, confortável e longe de correntes de vento.   

 -->  Brinque muito com seu bicho de estimação antes de dormir: se estiver bem cansado, ele dormirá melhor. 
  
-->
Ignore-o se ele insistir em choramingar - por mais que seja difícil... 

Fonte: M de Mulher

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Seu cachorro também sente calor.

Calor excessivo pode levar cães à morte.

 

Se você anda incomodado com o calor lá fora, imagine o seu amigo de quatro patas com toda aquela camada de pelos?

"Os cachorros não transpiram pela pele como os humanos.", explica o diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani.“Eles perdemcalor pela respiração e transpiram pelos coxins plantares (localizados na sola das patas) e pelas narinas. Como essa área é muito pequena em relação à extensão do corpo, ela é insuficiente para manter a temperatura corpórea próxima datemperatura normal”, explica o diretor clinico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani.

Segundo o médico veterinário, quando o cão é exposto a altas temperaturas, ou a estresses e atividades intensas em dias muito quentes, sua temperatura interna pode ultrapassar os 40ºC e é aí que o cachorro pode apresentar hipertermia, quadro que pode provocarconvulsões, diarréia, vômitos e levar à morte.

Os sintomas da hipertermia são: respiração ofegante, hipersalivação, temperatura acima de 40°C, mucosas avermelhadas, taquicardia, arritmias cardíacas, vômitos, muitas vezes comsangue, diarréias também comsangue, manchas e hematomas dispersos pelo corpo, alterações mentais, convulsões, tremores musculares, dificuldade de locomoção e falta de coordenação motora, diminuição ou ausência da produção de urina, coma e parada cardiorrespiratória. “A hipertermia é uma condição gravíssima que requer tratamento médico imediato. Uma vez que os sinais clínicos desse quadro são identificados, existe um tempo extremamente curto para ser revertido, diz Quinzani.

Independente da raça, todos os cães estão predisposto a essa patologia se submetidos a condições ambientais desfavoráveis de calor e umidade. Porém, cães com focinhos curtos como bull dog, boxer, pug, lhasa apso, shi tsu, boston terrier entre outros, estão mais suscetíveis ao problema. “Anatomicamente já são desfavorecidos de um aparelho ‘refrigerador’ adequado”, explica o veterinário.


Emergência: saiba como proceder
Aos primeiros sinais clínicos de hipertermia o animal deve ser retirado imediatamente do ambiente quente, colocado sob refrigeração ou ventilação adequada. “Molhar o animal com um borrifador e toalhas frias também auxilia no processo de refrigeração. Porém, não se deve submergir o animal em água fria, pois isso leva a vasoconstrição periférica dificultando ainda mais a dispersão de calor. É preciso também procurar imediatamente um médico veterinário”, diz Quinzani.

Confira as dicas preventivas:
 
1. Evite passeios e esforços físicos em dias quentes e úmidos.
2. Não deixe o animal preso dentro do carro, mesmo com vidros abertos.
3. Não deixe o animal em ambientes fechados ou sem acesso à sombra e água fresca.
4. Não dê banhos com água quente e secadores quentes no verão.
5. Não submeta o animal a situações de estresse psicológico que o deixe ofegante por medo ou insegurança.
6. Evite esforços ou condições desfavoráveis para animais obesos ou que tenham anatomicamente alguma dificuldade respiratória.
7. Evite a contenção forçada do animal e uso de focinheira em ambientes quentes e fechados.
Fonte: Jornal Floripa
A FALTA DOS CUIDADOS ACIMA PODEM PREDISPOR O CÃO A UM CHOQUE DE CALOR

CHOQUE DE CALOR
Acontece quando o cão perde a sua capacidade natural de regular a temperatura corporal.
Temperaturas elevadas causam reações químicas que matam as células do corpo o que leva á desidratação e ao espessamento do sangue. Isto provoca uma pressão sobre o coração, causa coagulação sanguínea e posteriormente leva à morte dos tecidos. O fígado, o cérebro e as células do intestino são os primeiros a serem afetados e isto pode ocorrer muito rapidamente.
Os cães regulam a temperatura corporal através da respiração. Cães que sofrem de alguma doença respiratória ou que os que são "braquicéfalos" (“cara amassada”: Shih Tzu, Bulldog, Boxer, Pug) tem uma maior predisposição de aquecerem mais rapidamente.

SINTOMAS DE CHOQUE DE CALOR
Respiração acelarada (hiperventilação)
Língua avermelhada
Gengivas secas e pálidas
Hipersiália (aumento da produção de saliva) - saliva espessa
Vomito - por vezes com sangue
Pulso rápido ou irregular
Depressão, Fraqueza, Tonturas, Diarréia, Convulsões, Coma.

CUIDADOS DE URGÊNCIA PARA SALVAR O CÃO
- Aplique água na barriga, na face interna das coxas e nas almofadas das patas.
- Molhe o cão com água corrente - em temperatura ambiente.
- Não o mergulhe o cão totalmente na água - isto pode causar a diminuição brusca da temperatura e levar a outros problemas.
- Não use água gelada - isto vai causar uma vasoconstrição, o que aumenta o fluxo sanguíneo e retarda o arrefecimento.
- Em seguida leve-o rapidamente a um Veterinário.



Até a próxima Dica Apaci!!!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Principais Doenças nos Gatos

 Conheça os males mais comuns que atingem gatos e saiba como reconhecê-los e tratá-los.

Peritonite Infecciosa Felina (PIF) 

O que é?
Um vírus que contamina o abdómen, o fígado, rins, cérebro e sistema nervoso, criando, nessas zonas, abcessos e infecções. A transmissão pode ocorrer de duas formas: através do contacto do gato saudável com as fezes de um felino contaminado (por exemplo, se existem vários gatos a partilhar a mesma liteira) ou através da amamentação, em que a gata infecta as suas crias.

Sintomas?
Perda de apetite, emagrecimento, anemia, diarreia, febre constante, abdómen distendido, gânglios linfáticos aumentados (até dá suores frios só de pensar!).

Cura?
Infelizmente, esta é uma doença fatal para nós, não existindo qualquer cura. Uma vez diagnosticada, podemos não viver muito mais tempo. Aqueles que conseguem fazer frente à PIF, podem viver mais dois anos no máximo, com a ajuda de um tratamento de apoio.

 

Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV)

O que é?
Afectando exclusivamente os gatos, o FIV é um vírus que diminui drasticamente as nossas capacidades imunitárias, o que proporciona o fácil aparecimento de infecções e outras doenças. É transmitido por um gato infectado, nomeadamente na transmissão de sangue, sendo este género de contacto extremamente frequente durante as “lutas” de gatos onde as nossas “mordidelas” provocam feridas abertas.

Sintomas?
Podemos viver muitos anos (até cinco!) antes de descobrirmos se somos FIV positivos mas, se sintomas como falta de apetite, emagrecimento, febre, diarreia ou dificuldades respiratórias persistirem, é melhor levar-me ao Dr. Veterinário para fazer o teste.

Cura?
Uma vez transmitido, o vírus aloja-se no nosso corpo para sempre. Não existe cura, mas podemos viver uma vida normal e longa, desde que o nosso dono nos proporcione uma alimentação saudável e equilibrada, complementada com suplementos vitamínicos; que assegure que as nossas vacinas estejam sempre em dia, mantendo-se sempre atento à nossa condição física; e, claro, manter-nos dentro de casa (não se preocupe, nós até gostamos!) para não correr o risco de ficarmos doentes e para não podermos infectar nenhum dos nossos conterrâneos.

 

Vírus da Leucose Felina (FeLV)

O que é?
Tal como o FIV, também o FeLV é imunodepressivo, retirando ao nosso sistema imunitário, de forma gradual, a capacidade de se defender contra as doenças ou infecções mais banais, podendo essas ser, muitas vezes, fatais. Para além de um maior risco na contracção de infecções várias, o FeLV está também associado ao desenvolvimento de tumores ou leucemias mortais. Este vírus, que só pode ser transmitido entre gatos, transmite-se pela saliva, lágrimas, urina, fezes ou através do leite, na fase da amamentação.

Sintomas?
A descoberta do vírus do FeLV é normalmente antecedida por sintomas como: perda ou falta de apetite, anemia, diarreia, doença respiratória crónica, infecções crónicas da boca, abcessos persistentes e recorrentes. No entanto, cerca de 25 a 30% dos gatos contagiados rejeitam o vírus, evitando assim a infecção; aproximadamente 30% mantém uma concentração elevada do vírus no sangue, com o risco de contrair linfoma ou outra doença associada ao FeLV; os restantes 40% desenvolvem uma infecção que acaba por passar, mas tornam-se portador do vírus, que poderá ser facilmente activado se o nosso sistema imunitário estiver debilitado ou exposto a outras doenças. Tenho o pêlo todo em pé só de pensar…

Cura?
Não existindo ainda qualquer cura, dependemos dos cuidados paliativos e de alguns cuidados básicos como a boa alimentação e alguns suplementos vitamínicos; evitar o contacto físico com outros animais; não partilhar comedouros, bebedouros, brinquedos e liteiras; e manter-nos dentro de casa. Em média, um portador deste vírus vive dois anos, mas existem estudos que apontam para uma taxa de sobrevivência de três anos e meio para cerca de 83% dos felinos. Entretanto, existe uma vacina contra o FeLV que o seu gato pode e deve levar. Informe-se junto do Dr. Veterinário – nós agradecemos!

 

Síndrome Urológico Felino (SUF)

O que é?
Engloba um conjunto de problemas inflamatórios no sistema urinário dos gatos, nomeadamente a cistite (inflamação da bexiga), a infecção (o sangue, o muco e outros produtos associados à zona inflamada proporcionam a multiplicação de bactérias); urolitiase/bloqueio utretral (a cristalização de minerais e a irritação da bexiga e da uretra provocam a formação de cálculos que podem entupir ou dificultar a saída de urina); uremia (acumulação de detritos intoxicantes no sangue, o que é muito perigoso; a inabilidade de urinar significa a acumulação de urina na bexiga e a incapacidade dos rins eliminarem os resíduos).

Sintomas?
Uma enorme dificuldade em urinar (mesmo pequenas quantidades!) ou a incapacidade de o fazer por completo. Se verificar que não urino no local habitual ou se a minha urina está manchada de sangue, leve-me ao Dr. Veterinário! No caso da uremia, existem ainda outros sintomas – depressão, vómito, fraqueza e colapso – que podem levar ao coma ou à morte.

Cura?
Sendo uma doença bastante comum nos gatos, é facilmente tratada (uuuffff!), a começar pela administração de medicamentos adequados e que o Dr. Veterinário receitará. Só em casos extremos é que posso necessitar de uma intervenção cirúrgica (desde que me vá visitar!). Para evitar o SUF por completo, bastam alguns cuidados simples: uma alimentação salutar, rações de elevada qualidade, a ingestão de muita água, ambientes anti-stress e anti-doenças.

 

Diabetes

O que é?
A diabetes é uma doença causada pelo aumento da quantidade de glicose sanguínea, ou seja, de açúcar no sangue. No entanto, é melhor definida como a incapacidade do pâncreas de produzir insulina, a hormona que regula os níveis de sangue no açúcar. À medida que a glicose se vai acumulando, e na falta da preciosa insulina, o organismo tenta eliminá-la das mais variadas formas e aí surgem os diferentes sintomas. Para além da predisposição genética, a diabetes ataca principalmente os gatos obesos.

Sintomas?
Normalmente, esta doença evidencia-se nos gatos a partir dos seis anos de idade, manifestando-se através de uma sede excessiva, o que os leva a urinar muito mais do que o habitual; juntamente com a perda de peso, apesar do seu apetite normal, que entretanto pode ter aumentado.

Cura?
Como em qualquer situação relacionada com a saúde, quanto mais cedo for detectada a doença, mais depressa se começa a tratá-la convenientemente. Felizmente para nós (e para vocês também!) a diabetes é uma condição que pode ser perfeitamente controlada! Como? Vou ter de tomar insulina e seguir uma dieta específica durante o resto da minha vida. Se me ajudar, eu consigo!

 

Obesidade

O que é?
Um em cada dez gatos é obeso, ou seja, tem peso a mais (terá a ver com a dupla comer e dormir!?) e as causas são várias: vida sedentária, muitas guloseimas e restos de comida na alimentação, deixar o prato de comida sempre à nossa disposição, o dar de comer entre refeições ou cada vez que nós pedimos (sim, sabemos fazer isso melhor que ninguém!).

Sintomas?
Este desequilíbrio nutricional que depressa se evidencia através da acumulação de gorduras indesejadas e pouco saudáveis, pode ter efeitos nocivos a longo prazo: diabetes, problemas pulmonares, dificuldades cardíacas, problemas locomotores e articulares. E qualquer uma destas doenças diminui drasticamente a nossa esperança de vida (nem as outras seis vidas nos podem salvar aqui!).

Cura?
Não há outro remédio senão incutir bons hábitos no quotidiano do seu felino… não sei se gosto muito do que estou a ler, mas como diz o outro: “primeiro estranha-se depois entranha-se”! Estabelecer um horário fixo para as refeições, que devem ser apenas duas por dia; e incentivar os gatos a brincarem e a algum exercício físico regular.

 

sábado, 14 de janeiro de 2012

Animal x Acidentes Domésticos

Proteja seu pet de acidentes domésticos.

Fique por dentro das dicas para evitar que cães e gatos comam objetos indesejados dentro de casa

Diante dos inúmeros casos de cães e gatos que comem corpos estranhos como brinquedos, sapatos, entre outros, o Kennel Clube Americano e a Associação Internacional de Felinos elaboraram algumas dicas para evitar os acidentes. Confira!

Dar brinquedos apropriados para os animais evitam possíveis acidentes.

1. Você, com certeza, vai evitar uma indesejável consulta ao veterinário se investir em uma casa à prova de acidentes. Isso inclui não deixar latas de lixo, roupas, sapatos e brinquedos ao alcance dos bichos. Uma atenção redobrada deve ser tomada com enfeites em cima de estantes e mesas, principalmente para os que têm gatos, que conseguem subir facilmente em locais mais altos.

2. Providencie alternativas para seus pets. Se você der a eles seus próprios brinquedos para morder, fios elétricos, meias, dentre outros, deixarão de ser tão apreciados. Apenas cuide para que os brinquedos sejam de um tamanho suficiente para que não possam ser engolidos acidentalmente.

3. Brinquedos coloridos, que fazem barulho e que permitem que o dono possa esconder algum petisco dentro são os que mais fazem sucesso com os cães exigentes. Caso os brinquedos não sejam muito atrativos, procure oferecer pedaços de couro de boi ou ossos vendidos em pet shops, específicos para cães. No caso de gatos, brinquedos com catnip dentro costumam entreter os bichanos por bastante tempo.


4. Supervisione seus animais. Mesmo com todos os cuidados, acidentes podem acontecer, e estar atento é fundamental para tomar uma atitude rápida caso precise salvar o bichinho de algum problema.


5. Pratique exercícios regulares com seus pets. Procure agendar diariamente um horário para interagir com o bichinho, assim ele gastará mais energia e dificilmente vai procurar morder ou engolir objetos indesejados. Isso porque esse comportamento é típico de animais entediados.
 

Frase do dia:
"Se você pensa que cachorro não sabe contar, coloque três biscoitos de cachorro em seu bolso e lhe dê apenas dois." 
Phil Pastoret

Fonte: Ducachorro 

domingo, 1 de janeiro de 2012

Adestramento Inteligente

Neste primeiro dia do ano de 2012, vou deixar aqui uma introdução do livro "Adestramento Inteligente" do adestrador Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet.

Recomendo esse livro a todos que querem aprender as técnicas de adestramento usadas por esse renomado profissional e amigo dos cães.

Toda semana será postado no blog as partes mais importantes de cada capítulo. Acompanhem!!

Introdução

Este livro é destinado às pessoas que gostam de animais e estão procurando melhorar o relacionamento com seu cachorro. Trata-se de uma ferramenta valiosa para que você se aproxime do universo canino e possa se comunicar com  seu cão de uma maneira que ele entenda. Obediência e respeito são obtidos através de consideração e dignidade, mas somente boas intenções não bastam, portanto aprenda a falar a língua dele! O convívio com um cão adestrado é, sem dúvida nenhuma, mais prazeroso, fazendo com que o animal e seu dono se sintam muito mais felizes.

Conceitos Fundamentais

Quatro conceitos fundamentais formam a base de um convívio harmonioso entre o seu cão e você, além de assegurar um adestramento correto:

  • a matilha: para o cão, a família humana é um conjunto de cachorros;
  • a amor incondicional: o cão deve sentir que gostamos dele independentemente do que possa fazer;
  • a troca: a obediência do cão deve ser recompensada;
  • a atenção: se o cão estiver atento, aprenderá com mais profundidade, eficiência e rapidez. 


A seguir, cenas do próximo capítulo!!