quinta-feira, 8 de março de 2012

Vantagens de adotar um cão adulto.

 

Os abrigos de cães abandonados e CCZs (Centro de Controle de Zoonoses) das cidades possuem uma característica em comum: estão lotados de cães adultos, sendo muitos deles idosos, SRD (sem raça definida, conhecidos como vira-latas) ou doentes. Isso acontece pela preferência das pessoas em adotar animais mais jovens. Afinal, quem não se encanta com o olhar de um filhote, não é mesmo?

Mas, se você pensa em adotar um adulto, reflita com muito carinho e decida com responsabilidade para não agir por impulso, pois você estará dando uma segunda chance a um animal que, provavelmente, já tem um histórico bem sofrido. Ele não merece passar por um novo trauma.

Adotar um adulto parece um desafio, mas traz muitas vantagens:

  • Um cão adulto tem uma personalidade e temperamento bem definidos. Não vai mudar de comportamento sem alguma razão;
 
  • A primeira pergunta de quem adota um filhote é “será que ele vai crescer muito?“. Não terá nenhuma surpresa adotando um já crescido. Muitos cães são abandonados por ficarem grandes;
 
  • Se o cão adulto for adotado de abrigo/CCZ/protetores, haverá funcionários/voluntários competentes para passar informações exatas sobre o comportamento do animal e estas pessoas te ajudarão a achar um cão ideal de acordo com seu perfil e sua rotina de vida;
 
  • Filhotes possuem bastante energia e precisam de mais supervisão do que um adulto;
 
  • Por conta dos dentes que estão nascendo, filhotes sentem mais necessidade em morder e destruir objetos;
 
  • O cão adulto, além de ser mais higiênico do que os filhotes, aprende facilmente a fazer as necessidades no lugar correto, desde que o treinamento seja feito de forma correta, pois cães adultos também podem ser adestrados.
 
  • O adotante pode ter um contato maior com o animal antes de levá-lo para casa durante caminhadas, por exemplo, o que ajuda a ter certeza de sua decisão;
 
  • Os animais de abrigos/CCZ dão menos despesas, pois já vem vacinados, vermifugados e castrados, alguns até microchipados e com RGA (registro geral animal);
 
  • O animal adulto é mais independente e se adapta mais facilmente. Mas, não pense que ele virá pronto. Você precisará se dedicar para educá-lo e ajudá-lo em sua adaptação, com paciência, respeitando sempre os limites do peludo;

Além de adotar um grande amigo, você também será um exemplo para outras pessoas. E seu cachorro te agradecerá diariamente com um olhar cheio de gratidão por ter dado uma nova chance à vida dele.

Se mesmo assim você optar em adotar um filhote, adote sem culpa. Infelizmente é muito comum ninhadas serem abandonadas todos os dias. Por isso, não deixe de castrar seu peludo.

E para quem decidiu comprar um cão de raça, lembre-se: procure sempre por um criador responsável.
    


Caspa Canina


O seu cachorro tem caspa?

Da mesma forma como os humanos os cães podem ter caspa e as causas são muito variadas. Também chamada de seborreia, é uma doença de pele que ataca os cães e deixa um aspecto de flocos de neve no corpo do bicho.
É possível detectar a seborreia primária e secundária com diferentes causas. 
seborreia primária pode ter fundo medicamentoso, endócrino, problemas com a alimentação como a falta ou excesso de gordura, proteína, vitamina A, zinco, além da má absorção e problemas no metabolismo.Já a seborreia secundária pode ter como causa as pulgas e carrapatosdermatites, sensibilidade a produtos que são passados no animal como o xampu e o tempo muito seco. As características da seborreia primária são tipicamente a oleosidade e a descamação. 
seborreia secundária também apresenta descamação, porém é mais seca.

Além disso, existem algumas raças que tem maior predisposição a desenvolver esse tipo de problema por questões genéticas, como é o caso dos Cockers SpanielBassetPinscherDobermanSharpei,Daschshund Labradores e Terriers.

As formas de tratamento estão ligadas a causa do problema. Entretanto, normalmente, são usados xampuspomadas e medicamentos de uso interno que pode ser por via oral ou injetável, se o caso um pouco mais grave.Para o diagnóstico e indicação do tratamento, o ideal é consultar um veterinário.

quinta-feira, 1 de março de 2012

"Encontrei um animal abandonado. O que fazer?"


Você encontrou um cachorrinho abandonado, uma ninhada de gatinhos, resgatou um animal atropelado... E agora, o que fazer com ele?
Muita gente pensa que está fazendo uma ótima ação tirando o animal da rua e encaminhando-o para um protetor independente, uma ONG ou um abrigo.
Não é bem assim.
Todos estes estão sempre no limite de sua capacidade física, financeira e de tempo, lutando para sobreviver e manter os muitos animais de que já cuidam.
Abrigos, inclusive, são um capítulo à parte: entregar um bichinho para um desses lugares é condená-lo a uma vida de privações, falta de espaço e de chances quase nulas de encontrar um dono e uma casa.
Assim, se você quer realmente ajudar, não empurre o problema adiante, resolva-o. A responsabilidade pelo animal que resgatou é sua. 
Mas aqui vão algumas dicas para te ajudar nesta empreitada tão gratificante!


  
Resgatei o animal. O que faço agora?

Leve o animal imediatamente a um veterinário, mesmo que ele pareça saudável. Se você tiver outros animais em casa, isto é ainda mais importante. Afinal, ele pode estar com doenças incubadas, e problemas que só o veterinário pode detectar.
• Vermifugue-o, mesmo que pareça estar tudo bem;
• Se ele estiver em boas condições de saúde, o passo seguinte, alguns dias após a vermifugação, é castrar e vacinar. Lembre-se:
NÃO SE DOA ANIMAIS NÃO CASTRADOS, nem mesmo para pessoas conhecidas.

O grande número de animais abandonados se deve justamente à falta de um controle populacional e ao desconhecimento do que é posse responsável. Para ter uma idéia, uma cadela não castrada pode gerar, em 6 anos, 64.000 descendentes e uma gata, em 7 anos, 420.000. É uma progressão geométrica absurda, e naturalmente não há lares para tantos animais.

• Não esqueça que do momento do resgate à entrega para seus novos donos, o animal estará sob sua responsabilidade. Isto inclui fornecer a alimentação e lar transitório, além de bancar os custos veterinários e outros. No caso de ser impossível manter o animal em sua própria casa - o que sai naturalmente mais barato, uma opção é deixá-lo em um hotelzinho ou clínica veterinária até a adoção. 


Ele está ótimo, pronto para ser adotado. O que eu faço agora?

• Fotografe o animal - para adiantar, isso pode ser feito no momento do resgate, até mesmo para mostrar como o animal era e como ficou -, faça um cartaz e anuncie-o em pet shops, clínicas veterinárias e outros locais à sua escolha;

• Divulgue para seus familiares, amigos, conhecidos;

• Crie um anúncio para veicular na internet. Existem sites próprios para isso. Engana-se quem pensa que isso não funciona e que não é uma forma de ajudar, cada um faz o que lhe é possível no momento;

• Leve-o a feiras de adoção. No caso de cachorros, as feiras são o caminho mais indicado, ao passo que a internet funciona muito bem com gatos. Lembre-se que as feiras só aceitam os animais se estiverem castrados e vacinados.

Como eu escolho o novo dono do animal? 

O processo de adoção requer alguns cuidados. Você deve entrevistar o candidato à adoção, para ver se ele não está agindo por impulso, se já foi e será um bom dono e se cuidará bem do animal até o fim da vida deste. Algumas perguntas básicas:

• Nome, endereço, telefones, comprovante de residência.
• Todos na família estão de acordo com a adoção?
• Mora em uma casa segura, da qual o animal não possa escapar? No caso de gatos, essa questão é ainda mais importante. Se for um apartamento, é preferível que ele tenha redes de proteção nas janelas, para o animal não cair.
• Tem noção dos custos da manutenção de um animal?
• Já teve ou tem animais? O que aconteceu com eles?
• Quantas horas por dia o animal ficará sozinho? E quem tomará conta dele se a família viajar?
• Um animal vive ao redor de 12 anos. Está preparado para esse compromisso?

Finalizando a adoção:

• O adotante deve assinar um termo de responsabilidade, que serve como uma garantia de que cuidará bem do animal até o fim da vida deste.

• Esteja disponível para qualquer eventualidade que aconteça com o bichinho e a pessoa que o adotou, inclusive para o caso de devolução. Isso também pode acontecer, principalmente se não for feita uma boa 'triagem' ou análise prévia do adotante.

Parabéns!

Agindo desta forma, você estará fazendo a sua parte de forma equilibrada e responsável.
E parabéns pela coragem de tomar essa iniciativa!


Animais de rua: quem não faz parte da solução, é parte do problema.



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Vem ai 2º Cãominhada de Cachoeiro de Itapemirim

A Apaci Ong, seus amigos e demais protetores, convidam todos os apaixonados por animais a comparecerem na 2ª Cãominhada de Cachoeiro de Itapemirim!!!
Quem perdeu a primeira não pode ficar de fora dessa!!

Este cartaz não é oficial. Aguardem...

Acorde mais cedo, enfeite seu bichinho e vamos esticar as pernas e fazer novos amigos!! 
Na chegada teremos Feirinha de Adoção, Lojinha da Apaci com acessórios, petiscos e rações, Caixinha da Apaci Ong para os animais protegidos e muito mais!!! 
 Vai ser uma farra, sem contar com o prazer de ver tantos bichinhos diferentes juntos, felizes e na companhia de seus "papais e mamães"!!!

Vamos divulgar e fazer muito barulho!! 
Se a primeira foi sucesso, essa será ainda melhor!!